Trabalhar com alunos com altas habilidades/superdotação requer, antes de tudo, derrubar
dois mitos:
Primeiro: esses estudantes, também chamados de superdotados, não são gênios com capacidades raras em tudo - só apresentam mais facilidade do que a maioria em determinadas áreas.
Segundo: o fato de eles terem raciocínio rápido não diminui o trabalho do professor. Ao contrário, eles precisam de mais estímulo para manter o interesse pela escola e desenvolver seu talento - se não, podem até se evadir.
A Organização Mundial de Saúde - OMS calcula que pelo menos 5% da população tem algum tipo de alta habilidade. No Brasil, até o ano passado, haviam sido identificados 2,5 mil jovens e crianças assim. Para dar um atendimento mais qualificado a esse público, o Ministério da Educação - MEC criou em 2005 Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação em todos os estados. Apesar de ainda pouco estruturados, esses órgãos que têm o papel de auxiliar as escolas úblicas estaduais quando elas reconhecem alunos com esse perfil em suas salas de aula.
No Distrito Federal, tal serviço existe desde 1976 - razão pela qual a identificação de jovens com altas habilidades, embora ainda pequena, seja a maior do país. "Aprendi na prática que a superdotação é democrática e pode ocorrer em qualquer aluno, em qualquer local ou classe social e até naquele com alguma limitação física ou psíquica", afirma a atual coordenadora do projeto no Distrito Federal, Olzeni Leite Costa Ribeiro.
Assim como os estudantes diagnosticados com algum tipo de deficiência, os que têm "altas habilidades" precisam de uma "flexibilização da aula para que suas necessidades particulares sejam atendidas", o que os coloca como parte do grupo que tem de ser incluído na rede regular de ensino.
Assim como os estudantes diagnosticados com algum tipo de deficiência, os que têm "altas habilidades" precisam de uma "flexibilização da aula para que suas necessidades particulares sejam atendidas", o que os coloca como parte do grupo que tem de ser incluído na rede regular de ensino.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/altas-habilidades-489225.shtml
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