Geralmente, o reconhecimento de que uma criança seja "superdotada" dar-se pela identificação através das principais características que compõem o seu desenvolvimento precoce. Comumente, nos deparamos com farta doutrina que apontam essas características. Entretanto, nem todas se apresentam ao mesmo tempo na mesma criança superdotada, isso vai depender do estímulo que recebe, de fatores ambientais, sociais e econômicos.
No início da primeira infância, normalmente, os familiares, mesmo reconhecer que aquela criança é inteligente, jamais imaginam que ela possa ser uma criança portadora de altas habilidades/superdotação, como hoje reconhecemos.
Somente quando essa criança ingressa no ambiente escolar, onde passa a conviver com a diversidade que podemos perceber que ela é, não somente inteligente no contexto geral, mas que age diferentemente de seus pares, especialmente com comportamentos que engloba a universalidade.
Como bem especifica as especialistas em superdotados, Paula Mitsuyo Yamasaki e Maria Augusta Bolsanello, no livro "Altas Habilidade/Superdotação, Talento, Dotação e Educação", da Juruá Editora, "Para estas crianças, não basta apenas conhecer o assunto que foi capaz de aprender, mas, sim, aprender a lógica da solução dos problemas, os meios utilizados na sua resolução. Pela sua facilidade em integrar conhecimentos sobre determinado assunto, as suas estratégias de aprendizagem constituem o diferencial para se compreender as mudanças que acontecem no plano cognitivo. Piaget (1967) pontua que todo desenvolvimento é composto de conflitos momentâneos e incompatibilidades que necessitam ser superadas para que o indivíduo alcance um nível mais elevado de equilíbrio. Esse processo de equilibração ou autorregulação, fundamental para o desenvolvimento, capacita a criança superdotada a integrar as informações que recebe, além de ver mais possibilidades e caminhos para a resolução de problemas.
Desta forma, as características que diferenciam uma criança superdotada de outra criança estão relacionadas à profundidade e intensidade das características apresentadas, observando-se o grau em que estes traços de comportamento são demonstrados. Sobre isto, Webb et al. (2007, p. 28-29) apontam um pararelo entre nível de profundidade e intensidade das características apresentadas por estas crianças a partir de xemplos citados por Stip e Hirsch."
Em seguida, as especialistas apresentam um quadro com um resumo das principais "Características que diferenciam uma criança superdotada de outra não superdotada", onde, ao fazermos a comparação, podemos perceber a diferenciação no comportamento e atitudes da criança superdotada diante as mesmas circunstâncias e situações, com as de uma outra criança não superdotada.
Vejam a seguir:
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