LECIONANDO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM AUTISMO
Professores que contam com crianças e adolescentes com transtorno do espectro do autismo em sua sala de aula nem sempre sabem como fazê-los sentirem-se seguros para que aproveitem ao máximo não só a interação social que o ambiente escolar proporciona, mas também a oportunidade de aprendizado.
Os pais e cuidadores podem ajudar passando aos professores informações importantes, como as atividades que os deixam mais tranquilos (como brincar na areia) e as que desencadeiam crises de ansiedade ou de agressividade.
Caso não saibam ao certo quais são elas, é importante relatar ao professor alguns casos em que a criança ou adolescente ficou agressivo.
É possível que, no dia-a-dia e em meio a outros alunos, o professor identifique quais são as situações exatas que geram as crises, podendo relatá-las aos pais ou cuidadores.
Saber de antemão o grau de tolerância a barulho, estímulos visuais e aglomeração de pessoas prepara o professor para evitar crises. Caso aconteçam, ele deve saber se existe algum objeto, por exemplo, que acalme a criança nesse momento, para que os episódios sejam menos traumáticos.
Vale a pena também tentar descobrir que lugares da escola ou mesmo pessoas – alunos ou funcionários – deixam a criança mais tranquila, para recorrer a eles nesses momentos.
Outro dado muito importante que o professor precisa conhecer é qual a maneira de interação que provoca a melhor resposta da criança ou adolescente com autismo.
Alguns reagem a expressões faciais exageradas, enquanto outros preferem figuras ou bonecos. Nessa hora, vale a criatividade e a liberdade que as normas da escola permitem para utilizar objetos que estimulem o aprendizado, como fantoches, espelhos, massa de modelar e quebra-cabeças.
Por fim, como qualquer aluno, a criança ou adolescente com autismo tem suas preferências e dificuldades particulares.
Informar ao professor em quais atividades seu desempenho é melhor permite o reforço das qualidades, fazendo com que a criança sinta-se valorizada e reconhecida.
Fonte: Autismo Discussion
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