sábado, 29 de dezembro de 2012

VIRADÃO CULTURAL NO CCBB DO RIO DE JANEIRO



‘Viradão Impressionista’ anima as noites e do fim do ano no CCBB do Rio de Janeiro



Nos dias 29 e 30 de dezembro, cariocas poderão visitar a exposição "Impressionismo: Paris e a modernidade", durante a madrugada com direito a música ao vivo e DJ

Por: Júlio Honaiser 27/12/2012
Exposição reúne obras de valor incalculável para a história da arte, de mestres como Renoir, Monet, Van Gogh, Gauguin, Jules Lefevre, entre outros   Foto: Divulgação



Exposição reúne obras de valor incalculável para a história da arte, de mestre como Renoir, Monet, Van Gogh, Gauguin, Jules Lefevre entre outros.




Foto: Divulgação

O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB Rio) realiza nos dias 29 e 30 de dezembro o Viradão da Virada. Cariocas e turistas de todo o Brasil e também do exterior que estiverem na cidade para o Réveillon poderão visitar a exposição Impressionismo: Paris e a modernidade entre as 9h de sábado e as 21h de domingo. Para animar a noite, a partir das 22h de sábado até as 4h de domingo se apresentam no térreo da instituição o DJ Janot e o cantor Edu Krieger, com um show dançante de música brasileira. 


DICA DE PREMIAÇÃO

Quem estiver no CCBB durante a virada pode aproveitar para participar da promoção que está acontecendo nas redes sociais e vai premiar as três melhores fotos tiradas nos painéis da rotunda do prédio.
Para participar o visitante precisa postar a fotografia no Instagram com a hashtag #ImpressionistasNoBrasil. O primeiro colocado ganhará um catálogo e uma capa para IPhone. Já o segundo lugar leva a capa para IPhone e o terceiro um kit papelaria. O regulamento está no facebook da exposição. 

A cafeteria do CCBB e a Livraria da Travessa permanecem abertas durante toda a madrugada. Em suas duas primeiras edições, que aconteceram em outubro e novembro, as viradas já levaram mais de 40 mil pessoas à exposição. A mostra fica ambientada no CCBB Rio até 13 de janeiro e já recebeu 356.497 visitantes em 48 dias.


A exposição 

Inaugurada em 22 de outubro, a exposição Impressionismo: Paris e a modernidade ocupa integralmente o primeiro andar da instituição, apresentando um panorama detalhado da pintura impressionista e pós-impressionista. O segundo andar, por sua vez, dá espaço à cronologia do movimento, consulta bibliográfica e às atividades do CCBB Educativo. A rotunda do prédio abriga uma cenografia especial, criada pela brasileira Virgínia Fienga, arquiteta responsável pelo novo projeto do Museu d´Orsay.

Capital moderna por excelência, Paris atraiu os maiores artistas do século XIX, que pintaram sua paisagem e seu cotidiano sob diferentes perspectivas, atraídos ou repelidos por seu magnetismo. A cidade mo­tivou a expressão artística de Claude Monet, Vincent Van Gogh, Jules Lefevre, Edouard Manet, Paul Gauguin, Pierre-Auguste Renoir e Toulouse-Lautrec, entre outros. A exposição reúne trabalhos desses pintores: por um lado, aqueles cuja temática está ligada ao crescimen­to da cidade, à vida moderna, aos caminhos de ferro e às estações; por outro, obras que surgiram a partir de uma reação a este movimento, a fuga da cidade em busca de ambientes bucólicos.

A mostra tem curadoria de Caroline Mathieu, conservadora-chefe do Museu d’Orsay, Guy Cogeval, presidente do Mu­seu d’Orsay, e Pablo Jiménez Burillo, diretor geral do Instituto de Cultu­ra da Fundación MAPFRE, trazendo ao Brasil um conjunto inédito de obras do impressionismo que dará ao público a possibilidade de entender e conhecer melhor um dos mais importantes movimentos artísticos do século XIX. Organizada com obras do Museu d’Orsay, conta com a colaboração científica da própria instituição e da Fun­dación MAPFRE.

O CCBB ficará aberto no dia 29 de dezembro, a partir das 9h, até as 21h de domingo, 30 de dezembro. DJ Janot e Edu Krieger: Das 22h de sábado até as 4h de domingo. 
Impressionismo: Paris e a Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França fica em cartaz até o dia 13 de janeiro de 2013.

O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro fica na Rua Primeiro de Março, 66 – Centro - Rio de Janeiro. Terça-feira a Domingo, de 9h as 21h. Informações: 3808-2020.

O FLUMINENSE


Fonte: http://www.ofluminense.com.br/editorias/cultura-e-lazer/%E2%80%98viradao-impressionista%E2%80%99-anima-noite-do-ccbb

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Qual a nota da escola do seu filho no IDEB?


A avaliação da qualidade de ensino é muito importante na decisão para escolha da escola de nossos filhos. Na educação do ensino fundamental, que vai do primeiro ao nono ano, quem mede essa qualidade é o  IDEP - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.  Esse indicador foi criado pelo Ministério da Educação (MEC) em 2007 para medir a qualidade do ensino nos municípios e nos estados das escolas de todo Brasil. 


A cada dois anos, o MEC divulga uma nova leva de notas.

O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.

Para que pais e responsáveis acompanhem o desempenho da escola de seus filhos, basta verificar o Ideb da instituição, que é apresentado numa escala de zero a dez. Da mesma forma, gestores acompanham o trabalho das secretarias municipais e estaduais pela melhoria da educação.

Como o índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.




Como estamos terminando um ano letivo de 2012 é bom que os pais tenham a oportunidade de saberem o resultado dessa avaliação, para uma alternativa na escolha da escola para seus filhos em 2013, levando, também, em consideração a qualidade do ensino da escola.


No Brasil, toda escola pública de educação básica tem uma nota de 0 a 10. Ela é chamada de Ideb, sigla de Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que tem os seguinte princípios:


• Para uma escola ser considerada de bom nível, ela precisa ter uma nota igual ou superior a 6. Infelizmente, a maioria das escolas brasileiras ainda está longe dessa nota.

• O resultado mais recente aponta a média de 4,2 para as séries iniciais do Ensino Fundamental e 3,8 para as últimas séries do Ensino Fundamental.

• A meta é que em 2022 a média do Brasil seja igual ou superior a 6.

• O Ideb revela se os alunos de escola pública estão aprendendo o que precisam na idade certa.


Afim de facilitar essa busca, apresentamos um vídeo que demonstra a avaliação de todas as escolas brasileiras, é só acessar o link e depois seguir as instruções: 


No link abaixo, descubra em dois minutos se a escola do seu filho tem uma Educação de qualidade. Nesta ferramenta, você vê e compara a nota do Ideb das escolas de 5 550 cidades do Brasil




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Fontes: http://educarparacrescer.abril.com.br/nota-da-escola/
http://www.portalideb.com.br/
http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=336

FÉRIAS CIENTIFICA PARA OS PEQUENOS CURIOSOS - "AVENTURA PELO CORPO HUMANO"


Venha curtir as férias 2013 no Museu da Vida com uma 
"Aventura pelo Corpo Humano"

Que bom, está de volta!

Em julho de 2011 visitamos essa mesma exposição na Fiocruz, no Rio de Janeiro!
Muito boa para que os pequenos curiosos aprendam de forma bastante lúdica tudo sobre o "Corpo Humano". Tem um corpo de tamanho natural deitado, onde pode-se  manipular os órgãos encaixando-os um à um no seu interior, onde os monitores vão explicando a função de cada um.  Lembro também de um nariz gigante que o visitante entra para ver  como funciona a respiração. Na escola, onde ele cursou o 5º ano em 2012, foi muito bem em Ciências e o conteúdo do último bimestre foi justamente sobre o "Corpo Humano". Essa visita teve, com certeza, contribuição para seu sucesso acadêmico. 

Vale a pena a visita!



Ah, as férias! 

Sinônimo de diversão e muita brincadeira, as férias de verão de 2013 contam com uma programação muito especial no Museu da Vida.

De 8 a 26 de janeiro, a exposição "Aventura pelo Corpo Humano" retorna à sala de exposições do museu e aguarda o público para uma série de oficinas.

A mostra permite ao visitante olhar sua própria célula no microscópio e construir um modelo a partir da visualização, entender mais sobre o cérebro e percorrer o caminho da comida por dentro do corpo. 

Além disso, a túnica contadora de histórias apresenta o conto “Afinal, o que houve com meu corpo?”.


Foto: Luanda Lima



A mostra itinerante foi inaugurada na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2010, no Aterro do Flamengo e, desde então, foi vista por um grande número de visitantes ao passar por diversos espaços educativos e centros de ciência, como o Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias (RJ), o Espaço Ciência InterAtiva, em Mesquita (RJ), a Universidade Moacyr Bastos, em Campo Grande (RJ), e escolas públicas na zona oeste do Rio de Janeiro.

A exposição, que está de volta ao Museu da Vida, faz parte do projeto "Ciência para pequenos curiosos", parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, com apoio da Faperj.


Foto: Muller Rangel


Oficinas:

Contação de história: “Afinal, o que houve com meu corpo?”
Um belo dia, o corpo acorda sentindo uma coisa estranha. Afinal, o que aconteceu? A túnica contadora de história desafia o visitante a descobrir.

Modelando o cérebro
Conhecer o cérebro humano e customizar um mini cérebro feito de gesso para levar para casa são alguns destaques dessa oficina.

Haja Estômago!
O que acontece com a comida depois que colocamos na boca? Nessa atividade interativa, os participantes conversam sobre comida e digestão enquanto traçam, juntos, o percurso da comida pelo interior do corpo.

Faça uma célula


Qual é a estrutura básica do corpo humano? Por meio da visualização no microscópio de sua própria célula, a criança é estimulada a perceber como é a célula humana e montar seu próprio modelo de célula usando materiais de fácil acesso.


Programação de férias "Aventura pelo Corpo Humano"

Evento gratuito

Período: De 8 a 26 de janeiro

Local: Centro de recepção

Horário: das 9h às 16h30 de terça a sexta; das 10h às 16h aos sábados. De terça a quinta, o circuito de atividades tem duração de uma hora e meia, e ocorre consecutivamente a partir das 9h; sextas e sábados, a visita tem duração de uma hora, e ocorre a partir das 10h.

Endereço: Museu da Vida, na Av. Brasil, 4365 – Manguinhos – Rio de Janeiro (perto da passarela 6 e dentro do campus da Fiocruz).

Mais informações pelo telefone (21) 2590-6747 ou pelo e-mailrecepcaomv@coc.fiocruz.br. Não é necessário agendamento.

Interessados em receber “Aventura pelo corpo humano” em sua instituição devem entrar em contato pelo e-mailmuseudavida@gmail.com ou pelo telefone (21) 3865-2113.


Fonte:
http://www.museudavida.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=mvida&infoid=1821&sid=22






terça-feira, 25 de dezembro de 2012

ESCOLAS INOVADORAS EM SÃO PAULO ONDE ALUNOS PODEM DESENVOLVEREM SUAS HABILIDADES


10/12/2012 06h30 - Atualizado em 10/12/2012 06h30


Escola de SP não separa alunos por séries e troca disciplinas por projetos


Matemática e português e demais não são ensinados do modo convencional.
Rede municipal de SP tem dois modelos parecidos.

Vanessa FajardoDo G1, em São Paulo


Na unidade de SP da Lumiar há assembleias semanais para discutir vários temas (Foto: Raul Zito/ G1)
Sem a separação clássica de alunos por série ou carteiras enfileiradas na sala de aula, escolas de São Paulo têm inovado na maneira de ensinar crianças do ensino fundamental. Inspiradas no modelo da Escola da Ponte, uma instituição pública localizada no Porto, em Portugal, criada em 1970, as unidades investem numa metodologia que não prevê, por exemplo, ensinar matemática ou história da forma convencional.As disciplinas são embutidas em projetos interdisciplinares que mostram o sentido de sua aplicação. Para aprender geografia, vale dar uma volta pela cidade e no entorno da escola. Os conceitos da química ou a física podem ser encontrados em uma oficina de culinária ou na prática de esportes. Na rede municipal de São Paulo, pelo menos duas escolas trabalham dessa maneira, é o caso da Campos Salles, localizada na Favela do Heliópolis, Zona Sul, e da Amorim Lima, no Butantã, Zona Oeste. Na rede particular, há a escola Lumiar, que também possui uma unidade pública, na cidade de Santo Antônio do Pinhal, próxima de Campos do Jordão.A reportagem do G1 visitou a Lumiar, localizada na Rua Bela Cintra, em São Paulo, para entender as diferenças do projeto pedagógico, comparada ao modelo convencional. Lá, as carteiras são organizadas em forma de roda, os professores são os tutores e os mestres, que podem variar a cada bimestre.

Há assembleias semanais, onde todas as crianças falam sobre diversos temas da escola. Vale tudo, desde uma reclamação sobre um colega, elogios, até uma reivindicação para uma reforma. O uniforme não é obrigatório – exceto nas atividades externas, e o desempenho não é avaliado somente por meio de provas.
O espaço da escola se parece propositalmente com o de uma casa (Foto: Raul Zito/ G1)
Os alunos aprendem todas as disciplinas obrigatórias previstas pela legislação. A diferença é elas vêm embutidas em projetos que englobam diversos temas e visam desenvolver mais do que uma habilidade de uma vez.Neste último bimestre, por exemplo, parte dos alunos de São Paulo está aprendendo matemática por meio de um projeto chamado “a busca de equilíbrio nas formas”, que também introduz artes. História e geografia é ensinada, em um dos casos, através de visitas nos bairros de São Paulo e no entorno da escola. A escrita e a caligrafia são treinadas por contos criados pelas crianças que formam um livro em um outro projeto. A aula de música inclui até conceitos de biologia no projeto "os sons da floresta densa."O colégio atende alunos da educação infantil e do fundamental que participam das atividades separados por ciclos. Assim as crianças de 6 a 8 anos estão no ciclo um; as de 9 a 11 no ciclo dois; e a de 12 a 14 anos no ciclo três. As aulas são chamadas de encontros que duram cerca de 50 minutos. Nos encontros os estudantes participam de projetos bimestrais que abordam diversas disciplinas e desenvolvem as habilidades.
Bernardo Falsitti, de 6 anos, aprova a metodologia diferente da escola (Foto: Raul Zito/ G1)
Bernardo Falsitti Silveira, de 6 anos, é um dos 80 alunos. O menino diz que já sabe o que quer ser quando crescer: um diretor de cinema famoso. Escolheu a profissão após conhecer a arte em uma oficina de cinema na escola. “Aqui é diferente, você não precisa ficar sentado, quieto, olhando para frente. Eu gosto, nas outras escolas que estudei eu já chegava irritado”, afirma sem a mínima timidez, gesticulando e fazendo poses para ser fotografado.

Na unidade pública, em Santo Antônio do Pinhal, a Lumiar atende 41 alunos do bairro Lajeado, área rural de Santo Antônio do Pinhal, e recebe prioritariamente os estudantes desse entorno. A expectativa da secretaria municipal da educação é implantar a metodologia em 100% da rede pública, que abriga sete escolas e 1.513 estudantes, ao longo dos próximos anos.

‘Todas as ideias são possíveis’


Célia Senna, diretora pedagógica do Instituto Lumiar, diz que introduzida nos projetos todas as disciplinas são trabalhadas, de acordo com a faixa etária das crianças. Os projetos não se repetem e a matéria-prima para criá-los vem de sugestões nas salas de aula. “Trabalhamos dessa forma desde o ensino infantil, todas as ideias são possíveis, nada é descartado. Queremos desenvolver o interesse pelo aprendizado. Aprender dói, requer esforço, mas quando se mostra para que ele serve fica mais fácil.”

Os mestres são responsáveis pela aplicação do conteúdo específico das áreas, e se por caso, eles avaliarem que uma turma necessita de uma aula tradicional sobre fração ou equação isto pode ocorrer.
As mesas não estão enfileiradas para que os alunos trabalhem em roda (Foto: Raul Zito/ G1)“Não se trata de uma escola alternativa. Temos regras e cumprimos a legislação como qualquer outra escola. A diferença é que pensamos na aprendizagem personalizada, temos um olhar muito individualizado de cada aluno”, afirma Célia. “Alguém determinou que tem de existir a seriação. Por quê? Temos a coisa do ‘tem que’, uma criança com tantos anos ‘tem que’... Não funciona assim na educação, as pessoas têm diferenças de aprendizado”, complementa.Para a diretora Marina Nordi Castellani, mais importante do que o aluno saber resolver uma equação é identificar se ele sabe organizar e se conhece o princípio que está por trás da fórmula.
O professor da faculdade de educação da Universidade de São Paulo (USP) Vitor Henrique Paro diz que é favorável às inovações pedagógicas desde que tenham base e não sigam modismos apenas. "A nossa escola de modo geral está atrasada, no século 15. É preciso revolucionar", afirma.
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/12/escola-de-sp-nao-separa-alunos-por-series-e-troca-disciplinas-por-projetos.html

PROGRAMA "NOVOS TALENTOS" ABRE INSCRIÇÃO ATÉ 25/01/2013


Objetivando a inclusão social e o desenvolvimento da cultura científica,  Governo Federal abriu inscrições indo até o dia 25/01/2013 ao Programa "Novos Talentos", para todo País .





Publicado edital do Programa Novos Talentos

Publicada por Assessoria de Comunicação Social da Capes
  


Terça, 11 de Dezembro de 2012 16:03
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publica, nesta terça-feira, 11, o Edital nº 55/2012 referente ao Programa Novos Talentos. Voltado ao apoio a projetos extracurriculares, o programa investe em novos talentos da rede pública para inclusão social e desenvolvimento da cultura científica. O programa é coordenado pela Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica (DEB).
O objeto do edital é apoiar projetos para realização de atividades extracurriculares para professores e alunos da educação básica - tais como cursos, oficinas ou equivalentes - que ocorram no período de férias das escolas públicas e/ou em horário que não interfira na frequência escolar. As atividades devem valorizar espaços inovadores, como dependências de universidades, laboratórios e centros avançados de estudos e pesquisas, museus e outras instituições, inclusive empresas públicas e privadas, visando ao aprimoramento e à atualização do público-alvo e a melhoria do ensino de ciências nas escolas públicas do país.
Inscrições

Podem enviar propostas instituições públicas de ensino superior (Ipes), por meio do Sistema Integrado Capes (Sicapes) que estará aberto a partir do dia 21 de dezembro de 2012. As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de janeiro de 2013.

A DEB orienta que antes da inscrição é de fundamental importância a consulta ao Regulamento do Programa Novos Talentos (Portaria nº 173 de 6 de dezembro de 2012), bem como os anexos do edital, disponíveis na página do programa.
Os projetos devem prever o início das atividades a partir de julho de 2013 e terão prazo de execução de 24 meses. Esclarecimentos e informações adicionais poderão ser solicitadas pelo e-mail novostalentos@capes.gov.br ou pelos telefones (61) 2022-6687 e 2022-6568.

Fonte: http://www.capes.gov.br/servicos/sala-de-imprensa/36-noticias/5945-publicado-edital-do-programa-novos-talentos

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

CRIANÇAS PENSAM E APRENDEM COMO CIENTISTAS



Crianças pré-escolares pensam e aprendem como cientistas


Será que acontece com todas as crianças? Ou vai depender do estímulo para que elas continuem com interesse em fazer novas descobertas? Meu filho é um cientista nato, é curioso e gosta muito de ciência, está sempre interessado em fazer experiências. Pois isso, estou postando essa matéria da revista "Hipe Science" que trata do tema.

Por  em 1.10.2012 as 18:00

Uma pesquisa da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) revelou que crianças muito novas pensam como “cientistas”.

Elas “analisam” padrões estatísticos, fazem “experiências” e aprendem observando colegas. O que elas estão aprendendo? A viver.

A principal pesquisadora do estudo, Alison Gopnick, que estuda a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, explica que as crianças aprendem sobre o mundo ao seu redor de forma semelhante a que os cientistas conduzem estudos.
Claro que eles não fazem isso conscientemente. Mas também não fazem de forma aleatória.
Os experimentos das crianças são as brincadeiras. A partir desses “experimentos”, elas são capazes de “analisar” probabilidades e fazer inferências causais, além de aprender por observação de terceiros. Experiências mostram que crianças tão novas quanto 2 anos podem inconscientemente captar padrões estatísticos e usar essa informação para resolver problemas.
Por exemplo, em um experimento conduzido por Gopnick, crianças a partir de 2 anos observaram que uma máquina acendia e tocava música quando certos objetos eram colocados sobre ela.
As crianças viram que, quando colocado sobre a máquina, um bloco ativava luzes e música duas a cada três vezes. Um segundo bloco ativava luzes e música duas a cada seis vezes que era colocado na máquina.
Em seguida, os experimentadores pediram que as crianças fizessem a máquina acender suas luzes e tocar música. “Elas viram a máquina ativar duas vezes em ambos os casos, mas se elas estivessem calculando a probabilidade da máquina ativar, deveriam preferir o primeiro bloco, que a ativou duas a cada três vezes”, explica Gopnick. E foi exatamente isso que elas fizeram.
Outras pesquisas indicam que “brincar” é a maneira das crianças “experimentarem”. “No caso do experimento da máquina, as crianças espontaneamente passaram a ‘brincar’ com ela, como se fizessem um monte de experiências que lhes deram as informações de que precisavam para descobrir como o brinquedo funcionava”, argumenta Gopnick.
Outra forma que crianças pequenas têm de aprender é observando as ações dos outros e as suas consequências.

 Ensinar x Experimentar

Segundo Gopnick, a pesquisa mostra que é importante deixar a criança descobrir certas coisas sozinha quando está crescendo.
Ser ensinado de como fazer alguma coisa tem vantagens tanto para as crianças quanto para os cientistas, mas também tem desvantagens. “Ser ensinado sobre algo, em vez de explorá-lo por conta própria, desencoraja exploração que pode levar a novas conclusões”, diz Gopnick.
Isso significa que, ao invés de fazer os primeiros anos escolares mais acadêmicos, os educadores deveriam expor as crianças a um ambiente mais lúdico, que proporcione experiências em que elas tenham que pensar para chegar a conclusões, sem obter instrução direta.
"Eu acho que esta nova pesquisa mostra que as crianças têm habilidades cognitivas incríveis aos 2, 3 e 4 anos. Elas devem tocar, experimentar, explorar. Se o ambiente pré-escolar for muito acadêmico, mais como escola, nós realmente não estamos incentivando as crianças a fazer o trabalho de profundidade científica e cognitiva que elas são capazes de fazer”, conclui.

Fonte: http://hypescience.com/criancas-pre-escolares-pensam-e-aprendem-como-cientistas/

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

TECNOLOGIA SOCIAL NA AMAZÔNIA

Tecnologia social é alternativa para melhoria de vida do amazônida

CIÊNCIAEMPAUTA, POR VANESSA BRITO


Foto: Agecom/Chico Batata/)
Instituições atuantes no Amazonas estão apostando cada vez mais no uso da chamada tecnologia social. A adoção dessa dinâmica fortalece o papel da ciência e da tecnologia como meios capazes de contribuir para a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida da população.
Entendida como produtos, técnicas ou metodologias, reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade, a tecnologia social passa pelo protagonismo e a sinergia de conhecimento (científico-tecnológico e local).  Uma das instituições, no Estado, que está intensificando ações com foco em tecnologia social é o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
A experiência está sendo bem sucedida. Segundo a coordenadora de Tecnologia Social do instituto (COTS/COEX), Denise Gutierrez, o grupo, criado em março de 2011, já contabiliza 40 projetos voltados para questões de valor social, já realizados ou em fase de implantação.
Para ela, os projetos são respostas concretas e viáveis para solução de problemas do cotidiano. Ela destaca como linhas de pesquisa, os trabalhos envolvendo promoção de saúde, processos educativos integrais, habitação de baixo custo e valor ambiental, além do acesso à água potável e outras que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população.  Segundo Denise, os projetos são os braços estendidos da pesquisa para o âmbito social, no diálogo com o coletivo.
“A pesquisa não pode ser uma atividade isolada, em que os cientistas só conversem com seus pares. Ela precisa ser socializada, divulgada e apropriada a partir de seus resultados pela sociedade como um todo. A tecnologia social se caracteriza pela interação. Na interface com a comunidade, desenvolvem-se metodologias e processos que ajudam na Saúde, Educação e etc. Os projetos são importantes, já que a Amazônia tem uma riqueza não só biológica, mas uma sociodiversidade enorme”, afirmou.

PROJETOS
A precariedade e baixa qualidade de vida nas comunidades do interior do Estado contribuem para chamar a atenção dos pesquisadores para a elaboração e desenvolvimento de projetos de tecnologia social. Gutierrez ressalta que a demanda maior de projetos diz respeito à geração de trabalho e renda, em especial voltada para a produção de alimentos.
“A segurança alimentar é uma questão que demanda muita energia para sua resolução em nossa região. As necessidades são imensas, mas a capacidade técnico-científica é também bastante grande. Falta maior atuação do Estado no sentido de favorecer a apropriação do conhecimento desenvolvido pelas comunidades”, ressaltou.

ATUAÇÃO
Comunidade ribeirinha (Foto: AE/Paulo Pinto)
Comunidade ribeirinha (Foto: AE/Paulo Pinto)
As comunidades atendidas, segundo a pesquisadora, são regiões de extrema pobreza onde falta acesso a bens e serviços essenciais. Entre as localidades, destaque para o  Alto Solimões e os municípios de Atalaia do Norte, Benjamim Constant, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, Barcelos e Fonte Boa. Os municípios nos arredores de Manaus (Manacapuru, Presidente Figueiredo, Iranduba, Manaquiri) e sua área de influência também recebem várias ações.
Segundo a coordenadora de tecnologia social do Inpa, os próprios comunitários ajudam a criar soluções para os problemas que enfrentam no dia-a-dia. “Cabe aos pesquisadores interagir com as comunidades disponibilizando seu saber – que é sempre parcial – e no diálogo, abrirem-se para a construção conjunta, pois o produto (tecnologia social) é coletivo. Articula conhecimento científico com saber tradicional e popular”, ressaltou.
DESAFIOS
Entre os principais desafios para a execução dos projetos, pode-se destacar os recursos financeiros insuficientes para a finalização das atividades.
“O grande problema é receber recursos que contemplem não só atividades científicas de produção de conhecimento, mas atividades de mobilização social e construção coletiva de conhecimento. As linhas de financiamento para o desenvolvimento de tecnologias sociais ainda são muito restritas”, avaliou Gutierrez.
TECNOLOGIA SOCIAL
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tecnologia social compreende técnicas ou metodologias desenvolvidas na interação com a comunidade que possam ser reaplicadas em diferentes contextos para propiciar oportunidades de inclusão produtiva e social, bem como soluções tecnológicas convencionais que favoreçam o aperfeiçoamento ou a inovação de produtos, processos e serviços de empreendimentos individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.
Na opinião da pesquisadora, a Ciência precisa atender às necessidades da sociedade que a financia e sustenta, contribuindo para a diminuição das desigualdades sociais e promovendo inclusão.
 E você, concorda?

Fonte: http://www.secti.am.gov.br/2012/12/tecnologia-social-e-alternativa-para-melhoria-de-vida-do-amazonida/




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