SABEMOS QUE MUITOS AUTISTAS TEM DIFICULDADES EM MANTER UMA CONVERSAÇÃO, PRINCIPALMENTE AQUELES NÃO VERBAIS, E QUE, TAMBÉM POSSUEM DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO SOCIAL, PROCURANDO O ISOLAMENTO.
ISSO PODE SER ORIENTADO, CONTRIBUINDO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES DE CONVERSAÇÃO AFIM DE FACILITAR A INCLUSÃO DESSAS PESSOAS NO MEIO SOCIAL E EDUCACIONAL.
O TEXTO É DIRECIONADO PARA CRIANÇAS PORTADORAS DO ESPECTRO AUTISTAS, MAS, NA MINHA OPINIÃO, SE ADAPTA TAMBÉM À TODA E QUALQUER CRIANÇA QUE TENHA DIFICULDADES NAS INTERAÇÕES.
ENTÃO, APROVEITEM AS DICAS!
Ensinar uma criança autista a fazer perguntas e declarações
é o primeiro passo para que elas desenvolvam suas habilidades
para iniciar e manter uma conversa,
além de trocar de temas durante uma mesma conversa e
até resgatar o interesse da outra pessoa durante a mesma conversa.
Estas são consideradas habilidades avançadas de conversação, e podem ser exercitadas por pais, familiares, amigos, cuidadores, professores e terapeutas de pessoas portadoras de Síndrome do Espectro Autista.
O primeiro passo é ensinar à criança que uma conversa é marcada pela ida e volta de falas:
- ao perguntar ou declarar algo, portanto, ela deve entender que haverá uma resposta verbal da outra pessoa, mesmo que seja para dizer “Não sei”.
Da mesma forma, é preciso mostrar ao Autista que, as outras pessoas esperam respostas verbais durante uma conversa.
Isso pode ser ensinado por meio de exercícios práticos, desenhos ou objetos, como fantoches ou bonecos.
É importante também explicar à criança o valor das conversas para o desenvolvimento das relações afetivas e sociais.
E, acima de tudo, a criança com autismo deve ter oportunidade de praticar a conversação com o maior número de pessoas, para que entre em contato com opiniões e reações diferentes.
Os comportamentos agressivos ou relutantes que algumas crianças autistas apresentam diante de pessoas novas, podem ser amenizados com a prática social.
Uma conversa é feita também de sinais não-verbais, e isso também deve ser ensinado à criança.
Mostrar a ela que muitas pessoas costumam ficar inquietas ou olhar ao redor quando não estão interessadas em uma conversa é uma boa maneira de treinar o resgate da conversa.
Pode-se, por exemplo, ensinar a criança portadora de Autismo, que nessas situações é possível fazer uma pergunta para que a pessoa volte sua atenção à conversa.
Fonte: Texto escrito por Silvana Schultze, do blog meunomenai. Baseado no artigo “Conversational development for autismo”, disponível no link: http://desafiandoalautismo.org/wp-content/uploads/2012/01/Conversational-development-for-autism.docx
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