sexta-feira, 5 de abril de 2024

AS LUTAS INVISÍVEIS DO SUPERDOTADO

 


ASSYNCRONIA

"AS LUTAS INVISÍVEIS DO SUPERDOTADO"

LIVE realizada no dia 22/02/2024 com a Drª Olzeni Ribeiro, seguindo o modelo de entrevista realizada pela entrevistadora Ana Cristina, conversando sobre as dores vivenciadas diariamente pelos superdotados e que muitas vezes são inacessíveis aos olhos das famílias, das escolas e dos profissionais da área da saúde e da educação. 



RELATO DA DRª OLZENI RIBEIRO SOBRE COMO CHEGOU NA JORNADA DA ASSYNCRONIA

Iniciarei na tentativa de apresentar um breve relato acerca da origem do Assyncronía, mesmo dando saltos temporais bem longos, considerando que uma vida de mais de quatro décadas de estudos, experiências e trabalho prático, incluindo exercer minha profissão de educadora, daria centenas de páginas para ler. 

Para quem se interessar, minha história de vida está na minha dissertação de mestrado, com todos os detalhes, desde o primeiro momento de entrada em uma sala de aula, logo que completei 19 anos de idade, sem saber os desafios que enfrentaria. 

Era uma adolescente no meio das crianças! 

A jornada Assyncronía começou a ser idealizado em 2016, quando meu filho primogênito começou a organizar junto comigo um projeto de apoio parental a famílias. 

Sou superdotada, meu pai também foi, e meus três filhos nasceram com a mesma condição, com perfis muito diferentes um do outro. 

Com o nascimento dos meus netos (celebrei minha entrada na vida de avó aos 40 anos de idade), começamos a observar que vinham mais desafios a caminho. E nesta época eu já havia me dedicado a estudos na área para entender meus filhos, já que nada comum, técnica ou padrão na educação parental se encaixava. 

Quatro dos meus netos, duas meninas e dois meninos, foram avaliados e identificados formalmente, em épocas diferentes, ainda pequenos, conforme a idade e o momento em que começaram a apresentar suspeitas, confirmando a condição em diferentes situações e parâmetros. Iniciamos o projeto e começamos a publicar conteúdos em redes sociais, no intuito de alcançar pais que estavam passando por desafios semelhantes – no Facebook especificamente, já que o Instagram, criado em 2010, ainda estava em fase de evolução. 

Seguimos encorajados porque as estratégias parentais aplicadas com os netos seguiam bem-sucedidas, sem eliminar, obviamente, os altos e baixos e a montanha-russa subjacente às intensidades de superdotados e que são comuns à vida real.


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