domingo, 31 de agosto de 2025

CORDÕES DAS NEURODIVERGÊNCIAS - SIGNIFICADOS!


Nem toda deficiência é visível!

Nem toda luta é compreendida!


Esses cordões não são apenas acessórios - são símbolos de respeito, empatia e inclusão.

O girassol lembra que existem deficiências ocultas;

- As peças de quebra-cabeça representam o Autismo (TEA);

O infinito colorido simboliza a Neurodiversidade;

Quando você reconhece e respeita esses símbolos, está ajudando a construir um mundo mais justo e humano.

Porque inclusão não é favor - é direito!


Crédito à:  ✍️ Mário Lúcio

domingo, 10 de agosto de 2025

FRAGILIDADES E DIFICULDADES DE ADAPTAÇÃO SOCIAL DOS SUPERDOTADOS

Novas pesquisas revelam as fragilidades e dificuldades de adaptação social dos superdotados

Pessoas de QI elevado sempre foram tratadas como um troféu familiar - está na hora, porém, de enxergar o outro lado.

Por: Paula Felix
Em: 09/08/2025


Celebra-se como troféu, no cinema, em séries de televisão e livros, a descoberta de uma criança ou adolescente superdotado - pessoas capazes de destrinchar equações intrincadas, soletrar longas palavras e elencar os países do mapa-múndi como quem soma dois e dois. Os geniozinhos, as mentes brilhantes, foram quase sempre tratados pelas famílias como dádiva, e aplaudir um QI alto, de 130 pontos para cima representaria ganhar na loteria. Pesquisas recentes, somadas a olhar mais cuidadoso, começam a reverter parte dessa percepção, e o que seria benesse pode vir a se transformar em desafio, ou mesmo fragilidade ou um problema.

Uma clássica pesquisa americana, o “estudo genético dos gênios”, como foi chamado, desses que acompanham os investigados ao longo de dezenas de anos, foi sempre a âncora para levar ao topo os muito inteligentes. 

A partir da década de 1920, houve o acompanhamento de 1 521 crianças superdotadas. Na década de 1950, portanto trinta anos depois, dois terços delas haviam se formado na faculdade, número dez vezes maior do que a população em geral. 

Em 1954, os homens do grupo que ocupavam cargos burocráticos em escritórios ganhavam, em média, 10 556 dólares por ano, valor exponencialmente superior aos cerca de 5 800 anuais de pares fora do espectro da genialidade. Sucessivos levantamentos, década após década, confirmaram aquele levantamento ancestral. Houve, contudo, mais recentemente, tropeções, com trabalhos que mostraram o óbvio: sensatez é a regra, e para cada resultado científico constatando a grandeza dos precoces há outro para desmenti-lo. 


Em 2019, uma equipe de Nashville, nos Estados Unidos, analisou a trilha de 677 pessoas com destaque intelectual. Algo em torno de 12% tinham alcançado sucesso profissional aos 50 anos - o que significa dizer que 88% não chegaram lá. Um estudo de 2025 publicado no periódico Archives of Neuropsychiatry vai direto ao ponto: os superdotados correm mais risco de apresentar problemas de saúde mental, como depressão. E agora? A exuberância de competências cognitivas (de 5% a 10% da população mundial é dessa turma, a depender do rastreamento) pode ser um fardo. 

O superdotado sente o peso de, invariavelmente, estar à frente da própria idade e acumular dilemas e reflexões próprios de uma maturidade que ainda não chegou. Chegar à fase adulta sem a compreensão desse estado também pode ser um nó, como recentemente se descobriu com o drama do humorista Whindersson Nunes, cuja internação por dependência de álcool terminaria por revelar suas altas habilidades. A falta de cuidado com elas é o que levaria ao desarranjo de agora? Evidentemente, não há como estabelecer associação direta entre o alcoolismo e os obstáculos de um QI superlativo, mas o tema foi posto à mesa - e, claro, viralizou nas redes sociais, a ágora onde tudo acontece. “As pessoas nascem com essa predisposição. Em interação com o ambiente, sendo estimuladas e orientadas, têm condições de desenvolver algum potencial”, diz a psicóloga Denise Arantes-Brero, diretora do Núcleo Paulista de Atenção à Superdotação. 



Acompanhar de perto possíveis mudanças de comportamento, por vezes sutis, pode iluminar o caminho. Foi o que ocorreu com a empresária Priscila Manni Gomide, que percebeu o desconforto da filha de 7 anos na escola, por sentir-se diferente das amigas e com reflexões avançadas para a tenra idade. Hoje ela tem 9 anos, “diagnosticada” (não é uma doença) dentro do perfil de altas habilidades. “É uma cabeça lá na frente para um corpinho que não sustenta o que está vivendo”, afirma Priscila. A busca incessante por conhecimento sobre o tema a levou a fazer contato com especialistas brasileiros e do exterior. Do conjunto de informações, Priscila lançou a plataforma Gifted Brasil - referência à terminologia em inglês para a condição — com um mapa de profissionais que podem ajudar pessoas a compreender o quadro o quadro, ainda tão enigmático. Deve-se procurar, simultaneamente, o fim de toda pressão e evitar o esperado tédio de quem anda um pouco acima da platitude. 

O nome do jogo é compreensão associada a carinho, e nada de sair festejando, por festejar, um QI extraclasse.


Publicado na Revista Veja em 09/08/2025



LANÇAMENTO: AH/SD NA PERSPECTIVA DO ENSINO COLABORATIVO: PLANEJAMENTO E PRÁTICAS EDUCACIONAIS

 



📚✨ Lançamento de Livro!

"Altas Habilidades/Superdotação na perspectiva do ensino colaborativo: planejamentos e práticas educacionais", organizado por Tatiane Negrini e Ângela B. Neves Picada.

A obra reúne 59 textos produzidos por professores de diversas regiões do Brasil, resultado do Curso de Aperfeiçoamento ofertado pela UFSM - Universidade Federal de Santa Maria), no Rio Grande do Sul, sobre Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD).

Um material essencial para educadores, pesquisadores e todos que acreditam no poder de uma educação inclusiva e colaborativa.

A 📖 Boa leitura e que novas práticas possam florescer!

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

DUPLA EXCEPCIONALIDADE - CRISTINA DELOU



LIVE EXIBIDA EM 07/08/2025 COM À DRª CRISTINA DELOU, PSICÓLOGA E REFERÊNCIA NA ÁREA DAS ALTAS HABILIDADE/SUPERDOTAÇÃO. 

Assista: 



https://www.youtube.com/live/_LhNJ1wzWOo?feature=shared

ASSINCRONIA E COMPLEXIDADES NAS AH/SD - LIVE



Live para quem puder acompanhar hoje, dia 08 de agosto de 2025, às 19h (horário Brasília).

A Neuropsicológa Lenira Sgorta Pavan irá falar sobre Assincronias e Complexidades nas Altas Habilidades/Superdotação. 

Será também sobre QI, Assincronia e Avaliação Neuropsicológica para AH/SD.

Para quem não puder acompanhar hoje, a live ficará gravada. 


É no YouTube:

AGOSTO LARANJA - MÊS DE COINCIETIZAÇÃO DAS AH/SD


"Agosto Laranja" é uma campanha de conscientização sobre Altas Habilidades e Superdotação (AH/SD), que acontece no mês de agosto, culminando no dia 10, que é o Dia Internacional das Altas Habilidades/Superdotação.

O objetivo é combater estereótipos, disseminar informações sobre as características e necessidades dessas pessoas e promover ações para seu desenvolvimento e inclusão social e educacional.

O que é o Agosto Laranja?

É um mês inteiro dedicado à informação e conscientização sobre pessoas com altas habilidades, também conhecidas como superdotação.

A data de 10 de agosto foi instituída como o Dia Internacional das Altas Habilidades/Superdotação, visando dar visibilidade ao tema.

Objetivos da Campanha:

- Desmistificar a ideia de superdotação, que não se resume apenas a boas notas, mas a um funcionamento intelectual e emocional diferente.
- Lançar luz sobre as características dessas pessoas, como sentir intensamente, ter uma mente acelerada e alta curiosidade, que nem sempre são compreendidas pelo mundo.
- Promover o debate e a defesa de políticas públicas voltadas para a identificação e o apoio de indivíduos com AH/SD, principalmente no ambiente escolar.
- Combater o bullying e o preconceito, buscando o acolhimento e a valorização da diversidade de talentos.

Ações e Eventos:

- O de palestras, campanhas e eventos para promover a conscientização.
- Criação de programas de formação para professores e orientadores sobre o tema.
- Fomento à discussão sobre a importância do enriquecimento curricular e do desenvolvimento de habilidades metacognitivas para esses estudantes.

Extraído de: Visão geral criado por IA.

ENCONTRO AH/SD EM FOCO NA UEA

 DIA 09/08/2025

Neste sábado 


Diálogo necessário com os Educadores 

De 09h às 11:30h


Diálogo necessário com as Famílias 

De 14:30h às 17h

MEDIADORA:

Profª Drª Andrezza Belota

LOCAL:

Auditório 

da ENS da UEA

O endereço da Escola Normal Superior (ENS) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) é: 

Avenida Djalma Batista, 2470, Chapada, Manaus-AM.

O auditório é na cidade dos carros, ao lado do prédio da UEA



Faça sua Inscrição no link abaixo:

https://forms.gle/3GL1Gdm4BZzJBphi9




AH/SD - CONHECER PARA IDENTIFICAR E INTERFERIR

 


Dia 13/08/2025

Às 9h (horário Brasília)


Chat ao vivo pelo YouTube, a seguir:

https://www.youtube.com/live/DXwUgYNMx-k

Nao perca!


terça-feira, 15 de julho de 2025

IFCE OFERTA CURSO GRATUITO SOBRE TEA, TDAH E AH/SD


A educação inclusiva é um direito de todos

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) está oferecendo uma oportunidade imperdível para professores e gestores da rede pública. 

Com 1.000 vagas gratuitas, o curso "Formação Continuada em Educação Inclusiva: Formando Professores para a Neurodiversidade" chega para capacitar profissionais no atendimento a estudantes com TEA (Transtorno do Espectro Autista), TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e AH/SD (Altas Habilidades/Superdotação).  

📌 Por Que Esse Curso é Importante?  
A neurodiversidade é um conceito que reconhece e valoriza as diferenças neurológicas, promovendo a inclusão de todos os alunos no ambiente escolar. No entanto, muitos professores ainda enfrentam desafios ao lidar com estudantes que possuem condições como TEA, TDAH e AH/SD.  

O curso do IFCE surge como uma solução prática e acessível, oferecendo 180 horas de conteúdo especializado totalmente online

Com uma abordagem teórica e metodológica, a formação prepara os educadores para criar estratégias pedagógicas que atendam às necessidades de cada aluno.  

👉 Destaque
O curso é 100% gratuito e EAD, permitindo que profissionais de todo o Brasil participem sem custos e com flexibilidade de horários.  

🎯 Objetivos do Curso  

O programa tem como principais metas:  
✔ Capacitar professores para identificar e trabalhar com alunos neurodiversos.  
✔ Promover práticas inclusivas que garantam equidade no aprendizado.  
✔ Fornecer ferramentas pedagógicas para o desenvolvimento de estudantes com TEA, TDAH e AH/SD.  
✔ Fomentar a discussão sobre neurodiversidade no contexto escolar.  

💡 Por que todo professor deveria fazer
Porque a educação inclusiva não é um diferencial, mas uma necessidade em todas as escolas. 

🔹 Período de inscrição: 14/07 a 27/07/2025  
🔹 Resultado da seleção: 11/08/2025  
🔹 Início das aulas: 18/08/2025  



🔗 𝗦𝗮𝗶𝗯𝗮 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗹𝗶𝗻k do site do IFCE.

ACESSE O LINK AQUI: ⤵️



📸 - © Crédito: Arquivo/IFCE
✍🏼 - Edição/F5

#concurso#concursopublico#juazeirodonorte #edital#certificado#ead#homeoffice #estagio#jovemaprendiz

Retirado de: https://www.instagram.com/f5cariri?igsh=dm5lcmZrZG5iY3I1




quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

AUTISMO E AH/SD



Na visão do Neurologista:

PAULO BRENO NORONHA LIBERALESSO

Graduado em MEDICINA (1998). Residência médica em PEDIATRIA (1999/2000) e Residência médica em NEUROPEDIATRIA (2001/2002) pelo Hospital Pequeno Príncipe, Curitiba, PR, Brasil. Pós-graduação em EPILEPTOLOGIA (2002/2003) pela Universidade Federal de São Paulo. Mestrado em NEUROCIÊNCIAS (2003/2004) pela Universidade Federal de São Paulo. Doutorado em DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO (2007/2011) pela Universidade Tuiuti do Paraná. Supervisor do Programa de Residência Médica em NEUROPEDIATRIA (Nível R3 / R4) do Hospital Pequeno Príncipe. Médico do Departamento de Neurologia Pediátrica e do Serviço de Neurofisiologia / Eletrencefalografia / Vídeo-EEG do Hospital Pequeno Príncipe. Presidente do Departamento de Neurologia da Sociedade Paranaense de Pediatria (2010-2012). Presidente do Departamento de Residências Médicas da Sociedade Paranaense de Pediatria (2010-2012). Membro Efetivo do Departamento de Neurologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (2013-)

Informações coletadas do Lattes em 01/01/2025

FONTE: Escavador

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

LEI 12.531/2024 - LIBERA UNIFORME ESCOLAR PARA ALUNOS NEURODIVERGENTES



Estudantes com autismo e outras neurodiversidades com alterações sensoriais não são mais obrigados a usar uniforme nas escolas estaduais do Mato Grosso, conforme emenda proposta pelo deputado estadual Lúdio Cabral (PT) que se tornou lei. A mudança foi feita por Lúdio no projeto do governo que originou a lei 12.531/2024, sancionada pelo governador e publicada na quarta-feira (29) no Diário Oficial do Estado.

Os parlamentares começaram a debater em março o projeto inicial enviado pelo governador, que determina punições a estudantes que não usarem uniforme escolar, após vídeos circularem na internet com alunos jogando no lixo uniformes recém-recebidos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

"O uso facultativo do uniforme para crianças e adolescentes com neurodiversidades que trazem alterações sensoriais, em especial o autismo, é um direito que garante a participação nas atividades escolares e o acesso à educação. Estudantes autistas com extrema sensibilidade a determinados tecidos podem ter dificuldades em ir à escola, então essa medida assegura uma boa experiência escolar, com medidas que tornem o ambiente mais inclusivo, harmônico e seguro para todos os alunos e alunas", argumentou Lúdio.

O texto da emenda adicionou o artigo 2-A ao projeto de lei sancionado, nos seguintes termos: "Aos estudantes com transtorno do espectro do autismo e outras neurodiversidades que tenham alteração sensorial em relação ao uso do uniforme escolar, será facultativo o seu uso".

Além da emenda, Lúdio também havia proposto um substitutivo integral para garantir ajustes necessários a alunos que, em razão de crença religiosa, não pudessem usar todos os itens do uniforme escolar. A Comissão de Educação rejeitou o substitutivo mas acatou a emenda proposta pelo deputado Sebastião Rezende (UB), e a lei foi sancionada permitindo o uso de short-saia.


https://mpmt.mp.br/portalcao/news/729/141561/nova-lei-permite-alunos-autistas-com-alteracoes-sensoriais-a-nao-usarem-uniforme

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

PROJETO DE LEI 844/23 - ATUALIZAÇÃO

 

Comissão aprova formação continuada de professores para lidar com necessidades específicas de alunos

O projeto será analisado ainda pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e depois segue para o Senado

Publicado em: 14/01/2025

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, projeto de lei que torna obrigatória a capacitação contínua de professores e outros profissionais da educação para atender a alunos com necessidades específicas, incluindo os da educação especial ou com doenças raras.

O texto aprovado, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), exige que os cursos de licenciatura (formação de professores) tenham matérias específicas sobre o atendimento a esses alunos.

O relator, deputado Capitão Alden (PL-BA), propôs um novo texto para substituir o Projeto de Lei 844/23, do deputado Alberto Fraga (PL-DF), e outros que tramitam em conjunto.

Alden também aproveitou trechos do 
substitutivo aprovado anteriormente pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, que passou a prever a formação continuada também para profissionais de apoio escolar e para pais e responsáveis.

O novo texto, no entanto, deixa de detalhar a necessidade de formação específica para atender alunos com autismo, altas habilidades ou superdotação, como previa o substitutivo anterior, passando a mencionar apenas “necessidades educacionais específicas”.

“A inclusão de matérias específicas nos currículos de cursos de licenciatura assegura que os futuros professores estejam preparados para lidar com a diversidade nas salas de aula, incentivando um ambiente de aprendizagem colaborativa e promovendo o envolvimento ativo de alunos, pais, professores e auxiliares da educação”, afirmou o relator.

Tramitação

O projeto será ainda analisado, em 
caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o projeto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Reportagem - Murilo Souza
Edição - Marcia Becker

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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