sexta-feira, 3 de outubro de 2025

DIFERENÇA ENTRE SUPERDOTAÇÃO E TALENTO



A superdotação refere-se a um alto potencial intelectual e cognitivo, enquanto o talento se caracteriza por habilidades específicas e um foco intenso em uma área particular, como artes ou esportes. A superdotação é uma condição mais geral, com capacidade de aprendizado e raciocínio acima da média em diversas áreas, e a pessoa pode não desenvolver todas essas habilidades em um talento pleno.

Características da Superdotação

Potencial Intelectual Elevado:
Foco no intelecto, com QI acima da média, grande capacidade de raciocínio e resolução de problemas complexos.

Aprender Rápido:
Capacidade de absorver informações e desenvolver novas competências de forma acelerada.

Consciência Cognitiva:
O indivíduo tem uma consciência aguçada de seus próprios processos de pensamento.

Pode ser Isolada:
Uma pessoa superdotada pode apresentar facilidade em diversas áreas sem necessariamente desenvolver um talento específico em uma delas.

Características do Talento

Habilidades Específicas:
Manifesta-se como uma capacidade excepcional em um domínio particular, como música, matemática ou liderança.

Foco e Paixão:
Geralmente envolve uma paixão e um foco intenso direcionado a uma área específica de interesse.

Desenvolvimento:

Habilidades talentosas podem ser desenvolvidas ao longo do tempo, ao contrário do potencial da superdotação, que se manifesta desde o nascimento.


Relação entre Superdotação e Talento
Diferentes Níveis:

A superdotação pode ser vista como uma condição mais ampla de alto potencial, enquanto o talento é uma realização em uma área específica.

Dupla Excepcionalidade:

Em alguns casos, a pessoa pode ter superdotação e, ao mesmo tempo, desenvolver um talento específico, sendo considerada uma "dupla excepcionalidade".

Diferentes Caminhos:

Uma pessoa superdotada pode não se tornar um indivíduo com talentos notáveis se não desenvolver suas potencialidades.

Extraído: Conceito da IA

domingo, 31 de agosto de 2025

CORDÕES DAS NEURODIVERGÊNCIAS - SIGNIFICADOS!


Nem toda deficiência é visível!

Nem toda luta é compreendida!


Esses cordões não são apenas acessórios - são símbolos de respeito, empatia e inclusão.

O girassol lembra que existem deficiências ocultas;

- As peças de quebra-cabeça representam o Autismo (TEA);

O infinito colorido simboliza a Neurodiversidade;

Quando você reconhece e respeita esses símbolos, está ajudando a construir um mundo mais justo e humano.

Porque inclusão não é favor - é direito!


Crédito à:  ✍️ Mário Lúcio

domingo, 10 de agosto de 2025

FRAGILIDADES E DIFICULDADES DE ADAPTAÇÃO SOCIAL DOS SUPERDOTADOS

Novas pesquisas revelam as fragilidades e dificuldades de adaptação social dos superdotados

Pessoas de QI elevado sempre foram tratadas como um troféu familiar - está na hora, porém, de enxergar o outro lado.

Por: Paula Felix
Em: 09/08/2025


Celebra-se como troféu, no cinema, em séries de televisão e livros, a descoberta de uma criança ou adolescente superdotado - pessoas capazes de destrinchar equações intrincadas, soletrar longas palavras e elencar os países do mapa-múndi como quem soma dois e dois. Os geniozinhos, as mentes brilhantes, foram quase sempre tratados pelas famílias como dádiva, e aplaudir um QI alto, de 130 pontos para cima representaria ganhar na loteria. Pesquisas recentes, somadas a olhar mais cuidadoso, começam a reverter parte dessa percepção, e o que seria benesse pode vir a se transformar em desafio, ou mesmo fragilidade ou um problema.

Uma clássica pesquisa americana, o “estudo genético dos gênios”, como foi chamado, desses que acompanham os investigados ao longo de dezenas de anos, foi sempre a âncora para levar ao topo os muito inteligentes. 

A partir da década de 1920, houve o acompanhamento de 1 521 crianças superdotadas. Na década de 1950, portanto trinta anos depois, dois terços delas haviam se formado na faculdade, número dez vezes maior do que a população em geral. 

Em 1954, os homens do grupo que ocupavam cargos burocráticos em escritórios ganhavam, em média, 10 556 dólares por ano, valor exponencialmente superior aos cerca de 5 800 anuais de pares fora do espectro da genialidade. Sucessivos levantamentos, década após década, confirmaram aquele levantamento ancestral. Houve, contudo, mais recentemente, tropeções, com trabalhos que mostraram o óbvio: sensatez é a regra, e para cada resultado científico constatando a grandeza dos precoces há outro para desmenti-lo. 


Em 2019, uma equipe de Nashville, nos Estados Unidos, analisou a trilha de 677 pessoas com destaque intelectual. Algo em torno de 12% tinham alcançado sucesso profissional aos 50 anos - o que significa dizer que 88% não chegaram lá. Um estudo de 2025 publicado no periódico Archives of Neuropsychiatry vai direto ao ponto: os superdotados correm mais risco de apresentar problemas de saúde mental, como depressão. E agora? A exuberância de competências cognitivas (de 5% a 10% da população mundial é dessa turma, a depender do rastreamento) pode ser um fardo. 

O superdotado sente o peso de, invariavelmente, estar à frente da própria idade e acumular dilemas e reflexões próprios de uma maturidade que ainda não chegou. Chegar à fase adulta sem a compreensão desse estado também pode ser um nó, como recentemente se descobriu com o drama do humorista Whindersson Nunes, cuja internação por dependência de álcool terminaria por revelar suas altas habilidades. A falta de cuidado com elas é o que levaria ao desarranjo de agora? Evidentemente, não há como estabelecer associação direta entre o alcoolismo e os obstáculos de um QI superlativo, mas o tema foi posto à mesa - e, claro, viralizou nas redes sociais, a ágora onde tudo acontece. “As pessoas nascem com essa predisposição. Em interação com o ambiente, sendo estimuladas e orientadas, têm condições de desenvolver algum potencial”, diz a psicóloga Denise Arantes-Brero, diretora do Núcleo Paulista de Atenção à Superdotação. 



Acompanhar de perto possíveis mudanças de comportamento, por vezes sutis, pode iluminar o caminho. Foi o que ocorreu com a empresária Priscila Manni Gomide, que percebeu o desconforto da filha de 7 anos na escola, por sentir-se diferente das amigas e com reflexões avançadas para a tenra idade. Hoje ela tem 9 anos, “diagnosticada” (não é uma doença) dentro do perfil de altas habilidades. “É uma cabeça lá na frente para um corpinho que não sustenta o que está vivendo”, afirma Priscila. A busca incessante por conhecimento sobre o tema a levou a fazer contato com especialistas brasileiros e do exterior. Do conjunto de informações, Priscila lançou a plataforma Gifted Brasil - referência à terminologia em inglês para a condição — com um mapa de profissionais que podem ajudar pessoas a compreender o quadro o quadro, ainda tão enigmático. Deve-se procurar, simultaneamente, o fim de toda pressão e evitar o esperado tédio de quem anda um pouco acima da platitude. 

O nome do jogo é compreensão associada a carinho, e nada de sair festejando, por festejar, um QI extraclasse.


Publicado na Revista Veja em 09/08/2025



LANÇAMENTO: AH/SD NA PERSPECTIVA DO ENSINO COLABORATIVO: PLANEJAMENTO E PRÁTICAS EDUCACIONAIS

 



📚✨ Lançamento de Livro!

"Altas Habilidades/Superdotação na perspectiva do ensino colaborativo: planejamentos e práticas educacionais", organizado por Tatiane Negrini e Ângela B. Neves Picada.

A obra reúne 59 textos produzidos por professores de diversas regiões do Brasil, resultado do Curso de Aperfeiçoamento ofertado pela UFSM - Universidade Federal de Santa Maria), no Rio Grande do Sul, sobre Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD).

Um material essencial para educadores, pesquisadores e todos que acreditam no poder de uma educação inclusiva e colaborativa.

A 📖 Boa leitura e que novas práticas possam florescer!

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

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