quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

ALERTAS PARA IDENTIFICAR DEFICIÊNCIA VISUAL NOS ALUNOS




Indicadores mais comuns que podem sugerir uma investigação oftalmológica dos alunos:


- Irritações crônicas nos olhos, indicadas por olhos lacrimejantes, pálpebras avermelhadas, inchadas ou remelosas.

- Náuseas, dupla visão ou névoas durante ou após a leitura.

- Esfregar os olhos, franzir ou contrair o rosto quando se olham objetos distantes.

- Excessiva cautela no andar, correr raramente e tropeçar sem razão aparente.

- Desatenção anormal durante realização de trabalhos escolares.

- Queixas de enevoamento visual e tentativas de afastar com as mãos os impedimentos visuais.

- Inquietação, irritabilidade ou nervosismo excessivo depois de um prolongado e atento trabalho visual.

- Pestanejar excessivamente, sobretudo durante a leitura.

- Segurar habitualmente o livro muito perto, muito distante ou em outra posição enquanto se lê.

- Inclinar a cabeça para um lado durante a leitura.

- Capacidade de leitura por apenas um período curto de cada vez.

- Fechar ou tampar um olho durante a leitura.

- O deficiente visual pode ser educacionalmente cego ou com baixa visão.


É considerado cego aquele que apresenta desde ausência total de visão até a perda da percepção luminosa. Sua aprendizagem se dará através da integração dos sentidos remanescentes preservados. Terá como principal meio de leitura e escrita o sistema Braille. Deverá, no entanto, ser incentivado a usar seu resíduo visual nas atividades de vida diária sempre que possível.

É considerado com baixa visão aquele que apresenta desde a capacidade de perceber luminosidade até o grau em que a deficiência visual interfira ou limite seu desempenho. Sua aprendizagem se dará através dos meios visuais, mesmo que sejam necessários recursos especiais.


As patologias que levam à deficiência visual incluem, principalmente, alterações das seguintes funções visuais: 

- visão central, 
- visão periférica e 
- sensibilidade aos contrastes.



Regina Célia Gouvea Lázaro - Chefe da Divisão de Pesquisa, Documentação e Informação do Instituto Benjamin Constant

Nenhum comentário:

Postar um comentário