sábado, 31 de agosto de 2013

RANKING DAS 100 MELHORES UNIVERSIDADES DO MUNDO

"Universidade de Harvard - USA

Melhor do mundo em 2013



O site Times Higher Education divulgou a lista das melhores universidades de 2013.

Após ficar para trás no último ranking (2012), a Harvard volta a liderar entre as instituições de ensino. 

StanfordBerkeleyMIT e a Universidade de Cambridge aparecem em seguida, fechando a relação das cinco primeiras.

As faculdades norte-americanas saem na frente no top 10, perdendo para o Reino Unido apenas na a e 10ª posições. 

Já o Brasil, diferente da última publicação que listava as mais renomadas, não aparece entre as 100 melhores. 

Em ranking divulgado em março último, a USP (Universidade de São Paulo) ficou entre as 70 universidades com melhor reputação, desbancando a francesa Sorbonne.

Vale lembrar que a melhor escola de ensino superior do mundo tem cursos de TI disponíveis. 



Para entrar na Harvard, contudo, não é preciso se submeter a um vestibular. O comitê de admissão da instituição analisa as notas obtidas pelos alunos durante o ensino médio, o nível de envolvimento com a comunidade local, atividades extracurriculares e experiência de trabalho.

Um representante do escritório de admissões da Harvard costuma visitar cidades brasileiras para dar detalhes sobre o processo seletivo e bolsas oferecidas pela universidade. 

Há diversas etapas que incluem entrevistas e proficiência de inglês que, aliás, precisa ser comprovada pelo exame TOEFL (Test of English as a Foreign Language).

Para quem se interessou, saiba mais aqui


E aproveite e veja aqui como participar do processo de admissão de outras faculdades listadas como as melhores do mundo.


Veja os 25 primeiros lugares abaixo ou a lista completa aqui:



Reprodução



Fonte: Exame 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

5 MITOS QUE SE ACREDITAVA NO PASSADO E QUE HOJE PODEM AJUDAR NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS

Extrai do site da Revista "Super Interessante" uma matéria com o título

"5 mitos sobre a criação de filhos que ninguém tinha coragem de te contar"
escrita por Gisela Blano e publicada em outubro de 2012.

Achei que as Dicas podem esclarecer alguns mitos que muitos pais tem com relação aos cuidados básicos com suas crianças, que concordo plenamente e podem ajudar bastante.



Açúcar, televisão, sujeira. Tudo isso faz mal, certo? Nem sempre.

 Como a ciência e a medicina estão em constante evolução, boa parte do que se acreditava ser saudável ontem pode fazer mal amanhã. E vice-versa.

Na criação de filhos é a mesma coisa: muito do que o senso comum indica que os pais devam proibir ou evitar na verdade podem ser itens muito saudáveis para o desenvolvimento das crianças.

Antes de tomar alguma recomendação como verdade absoluta, é bom lembrar que em outros tempos a palmatória era um objeto comum para educar estudantes nas escolas e que, no início do século passado, pastilhas de cocaína eram usadas para tratar a dor de dente em crianças pequenas - duas coisas inimagináveis hoje. 


Que tal agora conhecer um outro lado dos vilões atuais? 

Então deixe antigos conceitos de lado, vejam:






Mito 1 - açúcar deixa as crianças agitadas 


Pirulitos, balinhas, sorvete: além de engordar e causar cáries, essas bombas de açúcar dão tanta energia que funcionam como drogas estimulantes, capazes de fazer as crianças rodopiarem pela sala a noite inteira. Ok, as duas primeiras afirmações são verdadeiras, mas a última é puro mito. O grande vilão da alimentação infantil pode não ser uma maravilha da alimentação, mas também não é um estimulante. "O chocolate, por conter cafeína, pode de fato deixar as crianças mais agitadas. Mas o açúcar sozinho, não", diz Isa Jorge, nutricionista e professora da USP. 

Como algumas crianças já são agitadas por natureza, ganhar um doce pode ser um motivo a mais de felicidade que vai deixá-las acesas por mais tempo - daí uma razão para que os pais tenham a impressão de que ela está mais ativa. 

"Pelo contrário, por ser um sabor conhecido das crianças, o açúcar pode trazer conforto e ter efeito calmante", diz a nutricionista. Não é à toa que se oferece um copo de água com açúcar para alguém que acabou de tomar um susto. Em uma pesquisa do centro de estudos sobre paladar Monell, na Filadélfia, de 198 crianças, metade foi capaz de suportar dor por mais tempo depois de tomar água com açúcar. Além de ser o primeiro sabor reconhecido pelas crianças pequenas, o vilão também pode funcionar como um analgésico.



Mito 2 - Sujeira ajuda a criar anticorpos 


Como já diriam as propagandas de sabão em pó, para que as crianças cresçam saudáveis, faz bem uma boa dose de vitamina "S" (de sujeira), certo? Por isso, virou moda entre os pais moderninhos deixar o filho se esbaldar na lama. 

Os argumentos em prol dessa atitude vêm da Teoria da Higiene, proposta pelo médico inglês David Strachan no fim dos anos 80. Ele concluiu que crianças nascidas em famílias com muitos irmãos, expostas a mais agentes infecciosos, teriam menos alergias, pois colocam seu sistema imunológico para trabalhar. Ou seja: o aumento dos casos de doenças como asma, bronquite e rinite seria causado pelo excesso de limpeza e pelo pouco contato com outras pessoas contaminadas. A partir dela, surgiram vários experimentos e análises - que comparavam desde a incidência de asma nas Alemanhas Ocidental e Oriental (a primeira, mais rica, tinha mais) até o aumento de diabetes em ratos de laboratório que cresceram em um ambiente limpinho. Acontece que, apesar de todos os testes e subteorias que ela gerou, a Teoria da Higiene nunca foi comprovada e aceita oficialmente. 

"Sujeira faz mal, sim. Principalmente até os dois anos de idade, quando toda criança ainda é imunologicamente deficiente", afirma o pediatra Sérgio Eiji Furuta, da Unifesp. Vale lembrar também que muitos dos defensores da Teoria da Higiene vivem em países desenvolvidos, onde muitas doenças já foram erradicadas. "Deixar no Brasil que seu filho coma areia do parquinho é colocá-lo em risco de pegar toxoplasmose e outras doenças tropicais", diz Furuta. 

Nos primeiros seis meses de vida, o organismo do bebê ainda é tão frágil que uma simples gripe pode matar. O ideal nessa fase é seguir aquelas velhas regras: mantê-lo longe de qualquer local contaminado e pedir para que todas as visitas que chegam da rua lavem as mãos antes de pegá-lo no colo. Com o tempo, o bebê vai aumentando sua capacidade de produzir anticorpos, e os cuidados podem diminuir. 

Mas calma, não há motivo para paranoia. Pode deixar a criança comer a bolacha que caiu no chão rapidinho. É tudo uma questão de bom senso - ou de que chão estamos falando. "Se for em um hospital, no meio da rua ou parquinho, de jeito nenhum. Já no chão de casa, que está sempre limpo, tudo bem", afirma o pediatra.



Mito 3 - Mamadeira é sempre pior do que leite materno 


Em qualquer caixa de leite em pó, está a advertência do Ministério da Saúde: "O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos ou mais". Desde 2001, a Organização Mundial da Saúde recomenda que até os seis meses de idade a criança não tome ou coma nada, a não ser leite materno. Seria isso mais uma mentira que os médicos contam às mães? 

Não. Não há dúvidas de que o leite produzido pela própria mãe é o melhor para mamíferos de qualquer espécie - inclusive humanos. Transmite anticorpos da mãe e é mais fácil de ser digerido e ter suas vitaminas aproveitadas pelo corpo do bebê. 

O problema é que nem toda mulher pode ou gosta de amamentar. Mesmo as que podem às vezes não devem, como no caso das que precisam tomar remédios como antidepressivos, já que os princípios ativos podem passar pelo leite. Também acontece com frequência de o bebê se recusar a mamar no peito da mãe. 

Em casos assim, ninguém precisa ficar paranoico com a saúde futura do bebê. "Hoje temos fórmulas de leite de vaca em pó que imitam muito bem a composição do leite materno. São alimentos saudáveis e confiáveis", afirma o pediatra Sérgio Eiji Furuta, da Unifesp. O maior problema é em relação ao tipo de proteína do leite da vaca, principalmente nos três primeiros meses de vida, que é mais difícil de ser processado e pode aumentar as chances de alergias. Outra perda é em relação aos anticorpos que o bebê só recebe pelo leite da mãe. Mas isso não significa que os bebês adeptos da mamadeira vão necessariamente ficar mais doentes. "Faz mais diferença nessa fase colocar a criança na creche, onde ela fica exposta a um número enorme de vírus e bactérias", afirma. 

Outro ponto polêmico é o tempo de amamentação exclusiva até os seis meses de idade. No ano passado, uma equipe formada por pediatras e nutricionistas da University College, de Londres, ousou contra-argumentar as recomendações da OMS. Depois de fazer uma revisão de várias pesquisas, concluíram que as crianças deveriam comer alimentos sólidos a partir dos quatro meses de idade, para evitar anemia por deficiência de ferro e um maior risco de alergias alimentares. De acordo com os pesquisadores, os conselhos da OMS servem mais para países subdesenvolvidos, com pouco saneamento básico, onde há maiores riscos de que o alimento oferecido ou a água usada para fazer uma mamadeira estejam contaminados. 

Se existe uma patrulha em relação à amamentação exclusiva, também há preconceito no outro lado: gente que acha um absurdo crianças que mamam muito além dos dois anos. Pode parecer esquisito mesmo, mas os médicos garantem que não há nenhuma contraindicação. Nem mesmo psicológica. "Apenas um comportamento isolado não é o bastante para dizer que há uma dependência patológica", afirma a psiquiatra Daniela Ceron-Litvoc, pesquisadora da Unifesp. Amamentar um bebê crescidinho pode, afinal, ser também cultural. No Nepal, por exemplo, 93% das crianças ainda mamam aos dois anos de idade.





Mito 4 - Televisão afasta as crianças dos livros 

Se a sua avó ainda acredita que a televisão atrapalha o desenvolvimento das crianças, pode contar para ela que esse é mais um mito. A impressão de que elas ficariam preguiçosas e com aversão aos livros é falsa. "Não dá para dizer que a televisão faz mal por princípio", afirma a educadora Rosália Duarte, especialista em educação da PUC-Rio. "O problema é restringir o tempo da criança a uma atividade só. Brincar somente na rua ou praticar esportes o dia inteiro também não vai ser bom", diz. 

Segundo a Academia Americana de Pediatria, o ideal é que as crianças passem no máximo duas horas por dia em frente a telas luminosas (computadores e celulares entram na conta). E existe uma forma correta de assistir: de preferência em família. "Pesquisas mostram que assim a experiência muda completamente. Como quando leem um livro com um adulto e comentam sobre ele", afirma Roberta Golinkoff, especialista em linguagem e educação da Universidade de Delaware, nos EUA. 

E quanto às pesquisas que dizem que a TV tem impacto negativo nas notas escolares? Para provar que elas não representam a realidade, os economistas Matthew Gentzkow e Jesse Shapiro, da Universidade de Chicago, analisaram as notas de 300 mil crianças americanas que nasceram por volta de 1947, quando a televisão chegou em alguns Estados. Excluídas as diferenças sócio-econômicas, oito anos depois as notas daqueles que tinham televisão em casa não eram nada piores do que as das outras crianças. Em muitos casos, eram melhores. E olha que naquela época os programas não eram assim tão educativos. 

"Quanto maior a diversidade de experiências, melhor para a educação. E a TV contribui mostrando várias atividades culturais", diz Rosália Duarte.



Mito 5 - Videogame atrapalha a concentração 


Pelo contrário. Não só os pais modernos, que também cresceram jogando, mas psicólogos e neurocientistas já sabem hoje que os jogos eletrônicos trazem uma série de benefícios para as crianças - do aumento da concentração à capacidade de tomar decisões. Se alguém aí se pergunta como enfrentar monstros ou acelerar um carro virtual pode ajudar a desenvolver habilidades intelectuais, entenda: o importante não é no que você está pensando enquanto joga, mas a forma como você está pensando. Em boa parte dos jogos, a criança é obrigada a parar para coletar evidências, analisar situações, prever o desenrolar da partida, consultar seus objetivos a longo prazo e só então decidir. 

Os games podem inclusive ajudar a melhorar o foco em crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Nos Estados Unidos, a Nasa estuda alguns desses efeitos benéficos há mais de dez anos. "Livros ativam nossa imaginação e música desperta emoções, mas os jogos te forçam a decidir, escolher, priorizar", afirma o escritor Steven Johnson no livro Tudo que é Ruim é Bom pra Você (Zahar, 2012). Segundo os especialistas, o segredo para o sucesso - e para afastar o sedentarismo e a obesidade frequentemente relacionados aos videogames - é moderação. É preciso aprender a limitar o tempo de uso e garantir que a criança tenha outras atividades além dos jogos - pratique esportes, brinque ao ar livre, leia livros.


Fonte: http://super.abril.com.br/cotidiano/5-mitos-732733.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

domingo, 25 de agosto de 2013

AUTISMO - ÚLTIMO EPISÓDIO DA SÉRIE "UNIVERSO PARTICULAR" NO FANTÁSTICO


Neste domingo, dia 25/08/2013,
 no último episódio da série 
"UNIVERSO PARTICULAR",
 o doutor Drauzio Varella mostrou se 
as escolas regulares brasileiras estão preparadas para receber alunos com autismo e,
 mostrou também que,
 as pessoas diagnosticadas com esse transtorno, em muitos casos, não estão impedidas de trabalhar e
 terem uma vida produtiva. 





ASSISTAM A SEGUIR:









quinta-feira, 22 de agosto de 2013

CONHEÇA O ALUNO MULTIMÍDIA DO FUTURO

O Fórum de Educação, que ocorreu no dia 6 de novembro de 2012,
 em São Paulo, discutiu os hábitos e o perfil de uma nova geração de jovens que aprende usando a tecnologia.


Assistam o vídeo do aluno do século XXI:



Fonte: Youtube

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

SOLUÇÕES SIMPLES PARA AMENIZAR O COMPORTAMENTO INADEQUADO DE AUTISTAS NA ESCOLA




Bom comportamento em casa, dificuldades na escola.

Ou o contrário. Assim como qualquer criança, autistas podem ter diferentes comportamentos nos diversos ambientes sociais em que circulam.
 Se isto acontece com um autista, é provável que os responsáveis diretos pelos cuidados com ele nos dois ambientes não estejam agindo da mesma forma. Um deles – responsável pelo ambiente onde o autista apresenta bom comportamento – tem mais chances de estar no caminho certo, e pode oferecer dicas valiosas. Uma conversa inicial é o melhor caminho para descobrir o que pode ser mudado para conquistar o bom comportamento também naquele ambiente.
Os dois ambientes – casa e escola – têm rotinas e elementos essenciais, como lâmpadas, diferentes, pois suas prioridades são diferentes. 
Uma escola precisa pensar no bem-estar coletivo ao mesmo tempo em que leva em conta fatores como orçamento, logística e objetivos pedagógicos.
Um lar, por sua vez, prioriza o bem-estar de cada indivíduo de acordo com suas necessidades. Assim, um dos primeiros pontos a se investigar diz respeito à sensibilidade e ao conforto físico da criança autista na escola.
É comum que escolas usem produtos químicos com cheiros fortes, que embora não incomodem outras crianças ou adultos, podem agredir olfatos mais sensíveis. Nem sempre, porém, a criança autista será capaz de identificar esse desconforto, ou mesmo expressá-lo.
Além disso, durante as aulas a criança costuma apoiar mãos, braços e por vezes o rosto nas mesas ou carteiras escolares, entrando em contato direto com o produto químico usado para limpá-las.
Assim, além do cheiro, o produto químico pode provocar alergias, que, quando são brandas, podem não apresentar sintomas aparentes ou significativos, passando despercebidas. Uma sugestão é limpar, durante um período de teste, a mesa ou carteira que a criança utilizará apenas com água ou uma solução de limpeza natural, sem produtos químicos.
As luzes fluorescentes, normalmente utilizadas em escolas, também podem incomodar a criança autista. Para verificar se este é um fator que afeta o comportamento da criança autista, o professor pode experimentar, durante alguns dias, desligar as luzes fluorescentes. Se a luz natural não for suficiente para iluminar o ambiente, pode-se experimentar a substituição das lâmpadas fluorescentes por incandescentes.
Fonte: bloghttp://www.meunomenai.com

A CRIANÇA É UM SUJEITO ATIVO E DEVE SER ESCUTADA

crédito Inson / Fotolia.com
16/08/13 //  //  //  
POR DAVI LIRA


A atividade da escuta não é algo fácil de praticar, ainda mais quando o interlocutor em questão é uma criança.

Considerada um dos grandes desafios na Educação Infantil, encarar o aluno que tem menos de 6 anos como um sujeito ativo, protagonista de sua própria trajetória é fundamental para a construção de um modelo de escola emancipatória. É essa lógica de autonomia dos alunos que educadores de uma pequena cidade italiana de Reggio Emilia, no norte do país, usam para explicar parte do êxito do seu reconhecido projeto de educação, criado em 1946,  logo após a Segunda Guerra Mundial, e que hoje serve de referência a vários países de todo o mundo.
A busca por estimular as crianças a usarem todas as suas maneiras de expressão, não apenas a fala e a escrita, mas gestos e olhares, por exemplo, é um das características mais marcantes das creches e pré-escolas da pequena cidade italiana. “O nosso objetivo é instigar o desejo da criança. Executamos um trabalho diário que não é fácil. Seria mais cômodo ficarmos em frente à sala de aula e pedirmos para elas fazerem alguma atividade isolada. Fazemos diferente, buscamos escutar todas as crianças, algo que não é simples”, afirma Iride Sassi, professora de artes em Reggio Emilia.
Além da atenção individual concedida a cada criança – algo proporcionado pela presença de duas professoras por sala –, a participação dos pais na escola é outro ponto bem marcante. “Para que o processo seja conduzido da melhor maneira precisamos do envolvimento dos pais. A escola é o lugar onde adultos e crianças crescem juntos. Nos interessa muito esse processo de troca entre pai e filho e entre pai e escola”, fala  Deanna Margini, outra educadora de Reggio Emilia.
“É preciso buscar cada vez mais a qualidade. A escola precisa estar sempre bonita, bem cuidada, acessível, aberta a todos e sempre buscando uma reflexão dos seus métodos e processos”
Com um projeto sólido de educação, não falta interesse na utilização da metodologia em outras escolas, inclusive no Brasil. Algo que melhoraria o quadro de educação no país, segundo Marília Dourado, representante da RedSolare Brasil, entidade sem fins lucrativos que difunde as práticas da abordagem reggiana. “A sociedade brasileira clama por uma educação de qualidade. Nós temos muitos bons discursos, belos documentos, mas nem sempre somos capazes implementá-los no cotidiano. Por isso, que pretendemos incentivar a abordagem em algumas instituições públicas e privadas brasileiras”, diz Marília.
Para melhor entender alguns dos princípios que sustentam a abordagem reggiana, o Porvir selecionou algumas frases que listamos a seguir:
Protagonismo
“Uns acreditam que o critério mais importante é o de resultados, para nós,  são os processos, principalmente o da escuta. Isso tem mais valor”


“A criança é um sujeito ativo que deve ser escutado. Temos que tentar a todo custo assegurar essa escuta”Iride Sassi
Reggio Emilia
“A criança deve ser vista como única e singular, e como um sujeito ativo que tem possibilidade de ir mais além, nas mais diferentes linguagens. É justamente aí que está a beleza da vida”

Direito à educação
“A escola como um direito é uma afirmação que não pode ser vista como um objetivo-fim. Ela deve servir sempre como estímulo a ser alcançado.”
Deanna Margini
Reggio Emilia 
Autonomia
“Com 5 anos de idade, é mais importante que o aluno seja autônomo, tenha uma boa autoestima, saiba estar com o outro e possa amarrar o próprio cadarço do sapato, do que qualquer tipo de conhecimento formal.”


Participação dos pais
“A escola deve sempre está pronta a acolher os pais. Isso deve ser uma constante. Mas sabemos que a troca nem sempre é fácil”
Iride Sassi
Reggio Emilia
 “Propor uma coesão social dentro da escola e se aproximar da comunidade devem ser objetivos a serem perseguidos. Os bons resultados só acontecem quando há um pacto local pela educação”

“Assim como apregoa a abordagem em Reggio Emilia, a família deve se reconhecer parte da escola e estar sempre presente nela, opinando, tomando decisões. Os pais devem assumir essa responsabilidade de participar da história dos filhos”
Marília Dourado
Redsolares
Fonte: http://porvir.org/porpensar/a-crianca-e-um-sujeito-ativo-deve-ser-escutada/20130816

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Lei 12.244/2010 - OBRIGA QUE AS ESCOLAS TENHAM BIBLIOTECA


Conheça a lei da obrigatoriedade de bibliotecas nas escolas – e como agir para fazê-la funcionar no dia-a- dia


11/07/2013 16:24 
Texto Marion Frank

Famílias de Norte a Sul do Brasil atenção: conhecem a Lei 12.244, de 24 de maio de 2010? 

Trata-se de norma da maior importância para a educação dos seus filhos - e por uma simples razão: ela determina a existência de bibliotecas (e de bibliotecários) em todas as instituições de ensino do País, sejam públicas ou privadas, com a oferta de no mínimo um livro para cada aluno matriculado. Sancionada pela Presidência da República em maio de 2010, a lei que defende a "universalização das bibliotecas escolares" e valoriza, por tabela, os formados em biblioteconomia, tem o prazo máximo de dez anos para se tornar rotina em todo o País. 

Um desafio e tanto, quando se leva em consideração que apenas 27.5% das escolas da rede pública hoje possuem esse tipo de equipamento, o que significa construir 130 mil bibliotecas até 2020 Brasil afora; que, nas regiões carentes, como as do Maranhão, falta não só biblioteca, mas também energia elétrica e saneamento básico em bom número das escolas municipais; e que, mesmo nas áreas mais desenvolvidas, não há bibliotecários de nível superior em número suficiente para assumir a tarefa definida pela lei - a oferta de escolas é superior à de profissionais. 


Vale perguntar: 

O que fazer para a lei 12.244 dar certo?

"Sem vontade política, sem educar primeiro a sociedade, mostrar a importância de ter espaços comunitários aonde seja possível ler e também se expressar de outras maneiras, a 12.244/2010 será outra lei bem pensada, mas que não vai funcionar na prática", avalia Ivani Nacked, do Instituto Brasil Leitor. 

"Como o número de bibliotecários é insuficiente para dar conta do nosso território, a alternativa para fazer essa lei vingar é criar um sistema de supervisão regionalizada, com a ajuda local de técnicos em biblioteconomia", sugere Sueli Nemen Rocha, diretora da Biblioteca Monteiro Lobato, em São Paulo. 

"A lei é superimportante, o início de uma revolução... Que vai de fato acontecer, se os pais, se a comunidade como um todo, arregaçarem as mangas para participar do cotidiano da escola, ajudando a biblioteca a funcionar", garante Ana Elisa Siqueira, diretora da EMEF Desembargador Amorim Lima, também na capital paulista.



O assunto é polêmico, apaixonante.
 Mas, de Norte a Sul, as famílias têm urgência em esclarecer: como exigir a aplicação da lei na escola dos seus filhos?



 A essa e outras questões nossos especialistas indicam ações a seguir:

1) PAIS DEVEM COBRAR ENTRADA LIVRE DA DIREÇÃO DA ESCOLA.
Seja qual for a localidade, os pais têm o direito de frequentar a escola, procurando estreitar o relacionamento com todos os envolvidos na educação dos seus filhos. É quando se deve cobrar, da direção, o compromisso de seguir o que a lei determina. E oferecer ajuda - trabalho voluntário que, se orientado por quem tem conhecimento de biblioteconomia, pode suprir a falta de mão de obra especializada.

2) UMA DAS DESCULPAS MAIS FREQUENTES PARA NÃO CUMPRIMENTO DA LEI 12.244/10 É A FALTA DE ESPAÇO FÍSICO.
Sempre se dá um jeito, quando há vontade. Ou ainda: direção e educadores comprometidos em criar o espaço da biblioteca dentro de uma escola irão encontrar uma solução, um plano B. "Vale priorizar o projeto que aproveita o espaço da escola para múltiplas funções - montar a biblioteca em um canto da sala de aula, por exemplo", indica Sueli Nemen Rocha, da Biblioteca Monteiro Lobato. "Até porque inúmeras disciplinas poderiam ter suas aulas ‘dentro’ da biblioteca". O de uma escola de Açailândia (MA) serve de inspiração: o acervo de livros agora ocupa o local antes reservado ao refeitório. O importante é estabelecer prioridades - e a biblioteca está entre as mais urgentes, garante a Lei 12.244.

3) MONTAR A BIBLIOTECA NÃO SIGNIFICA ABRIR A CAIXA DE LIVROS DO GOVERNO E DISPOR OS TÍTULOS NA PRATELEIRA,  - HÁ NECESSIDADE DE MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA.
"É preciso refinar desde cedo o olhar da criança - literatura é arte, daí a exigência de um acervo de qualidade", defende Fernanda de Lima Passamai Perez, responsável pela biblioteca da Escola da Vila, unidade Butantã, em São Paulo. Acervos são criados a partir de uma seleção de livros, seguindo critérios que devem privilegiar, sobretudo, os interesses da comunidade. "E quem vai cuidar desses livros?", indaga Fernanda. "Porque algum tipo de formação os funcionários escalados para trabalhar na biblioteca precisam receber..." A lei é clara: não é responsabilidade de o governo formar profissionais de nível superior em biblioteconomia. A saída? Ir atrás do apoio de instituições. Ou atrair a participação dos pais, que precisam receber orientação técnica. "Na Amorim Lima, os professores não tinham como arcar com a tarefa de colocar a biblioteca de pé...", conta a diretora Ana Elisa. "Os pais resolveram o problema, oferecendo-se como voluntários na montagem e na organização do acervo"
A escola batalhou e conseguir apoio financeiro; depois, atraiu ajuda especializada, que transmitiu o essencial sobre técnicas de biblioteconomia; e o resultado aí está, escola da rede pública municipal de São Paulo que se orgulha de contar com uma biblioteca, cuja retirada mensal é de 300 livros.

4) EXISTE OFERTA DE CURSOS TÉCNICOS DE BIBLIOTECONOMIA , ALGUNS DELES COM VAGAS PARA BOLSISTAS.
Para Sueli Nemen Rocha, da Biblioteca Monteiro Lobato, os familiares interessados em ajudar no dia a dia da biblioteca da escola dos filhos deveriam se informar, na sua cidade, sobre a oferta de cursos técnicos de Biblioteconomia. "Em São Paulo, o Senac da Consolação oferece essa modalidade de curso técnico, resultando na formação de um assistente devidamente preparado para as tarefas do dia a dia de uma biblioteca." E com a possibilidade de concorrer a uma bolsa de estudo.


Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/biblioteca-lei-746554.shtml


PLATAFORMA VIRTUAL "GEEKIE GAMES" É INSERIDA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA



Conheça plataforma adaptativa de Inovação na Educação Brasileira

16/08/13 //  //  //  
POR PATRÍCIA GOMES

Plataforma adaptativa gratuita quer chegar a 1 mi


Entra no ar no próximo dia 31/08/2013 a primeira 
Lançada dois meses antes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o Geekie Games será um ambiente virtual dotado de inteligência computacional capaz de entender o que cada usuário sabe e não sabe e, assim, sugerir estudos que o ajudem a preencher lacunas de conhecimento e se sair melhor no exame. 
Além de aberta e totalmente gratuita a qualquer interessado, por enquanto, quatro secretarias estaduais de Educação já confirmaram adesão: Ceará, Bahia, Acre e Goiás. Com redes inteiras que inscreverão seus alunos de ensino médio e os registros individuais espontâneos, a expectativa é que a plataforma chegue a um milhão de alunos – um sétimo dos inscritos no exame nacional.
A plataforma estará disponível de 31 de agosto até o dia do Enempelo site geekiegames.com.br.
 É possível participar como aluno, professor ou escola. No caso dos cadastros individuais, o usuário pode ou não ter vínculo com alguma instituição de ensino – o que permite que pessoas que já não estão mais estudando formalmente também possam usar a ferramenta para se preparar para o exame. Já professores podem registrar suas turmas e, assim, ter acesso ao desempenho de seus alunos na plataforma e fazer intervenções pedagógicas específicas. Da mesma forma, escolas podem cadastrar seus alunos para acompanhar seu avanço.
Na prática, a plataforma vai funcionar assim: uma vez no ar, todos os interessados deverão acessar o Geekie Games e criar seus perfis. No caso das redes estaduais parceiras, a própria Secretaria de Educação vai se encarregar dessa parte. Depois do cadastro feito, a primeira atividade do aluno na plataforma será um simulado. Com o resultado dessa prova, o sistema inteligente da ferramenta será capaz de desenhar um plano de estudos personalizado para cada usuário. Por exemplo: um aluno errou, em matemática, diferentes questões que exigiam conhecimentos em geometria. A plataforma “identifica” um padrão nessas respostas – com base na TRI (Teoria de Resposta ao Item), metodologia que já é usada no Enem – e consegue entender qual parte do conteúdo de geometria o aluno precisa consolidar.
O sistema desenvolve, então, um plano de estudos individual, em que aponta exatamente as partes em que o aluno mostrou deficiênciaCom o documento em mãos, os usuários poderão acessar, no ambiente virtual, as aulas de que mais precisam. No geral, explica Claudio Sassaki, cofundador da Geekie, tais aulas serão divididas em três etapas: exposição ao conteúdo, que pode acontecer por videoaulas, textos ou outros materiais interativos; aplicação dos conceitos, com exercícios resolvidos; e fixação, com exercícios que dão feedback imediato.
O material disponível na plataforma vem de mais de 30 produtores de conteúdo, com curadoria da Geekie, diz Sassaki.
Cada passo que o estudante dá na plataforma é registrado e, na medida em que ele vai avançando em seu aprendizado, o plano de estudos vai se ajustando às suas novas necessidades. A duas semanas do Enem, um novo simulado será aplicado e um relatório trará dicas para a reta final de preparação. Quando o período de utilização da plataforma se encerrar, depois do Enem, as secretarias parceiras vão receber um relatório de desempenho dos seus alunos, com dados detalhados sobre as facilidades e as dificuldades que os estudantes enfrentaram.
“Nosso objetivo é oferecer o que há de melhor na educação para todos, independentemente de classe e posição social”
“Nossa plataforma é muito diferente de um simulado comum porque ela é inteligente”, explica Sassaki. A Geekie é a primeira ferramenta do Brasil a oferecer aprendizagem adaptativa. “Nosso objetivo é oferecer o que há de melhor na educação para todos, independentemente de classe e posição social”, afirmou. O projeto piloto ocorre de forma totalmente gratuita para todos, inclusive as secretarias, porque conta com o apoio financeiro de grandes instituições. Em suas próximas versões, afirma Sassaki, sua intenção é ter um modelo em que, para cada aluno de escola pagante, um aluno de escola pública possa participar.
Fonte: PROVIR