domingo, 30 de setembro de 2012

Imaginando o amanhã



Estou inaugurando esse Blog editando uma matéria da Revista "GALILEU", da edição de outubro de 2012, no. 255, página 29, com o tema que compartilho: "TECNOLOGIAS DIGITAIS VÃO MUDAR A EDUCAÇÃO".

Em uma matéria de "Rafael Tonon", a Futuróloga na Nasa "Rita King" fala sobre isso, que, transcrevo a seguir:

"O futuro pode ser visto como uma extensão natural do que acontece hoje: nossas políticas, padrões de pensamento, tendências e hábitos. Se vão criar um amanhã indesejável, como podemos mudá-lo agora? É daí que parte o trabalho da americana Rita King.
Rita é futuróloga do thik tank (centro de estudos) Langley da Nasa, onde trabalha na concepção de um parque de ciências, e uma das coordenadoras da Science House, instituição que faz a ponte entre cientista e investidores para concretizar projetos de inovação. Ela afirma que estamos entrando na chamada Era da Imaginação, em que, com a ajuda da inteligência artificial, podemos criar a maneira como queremos viver.

A maior mudança virá de nossa relação com as máquinas e o mundo virtual, que já começa a transformar a educação. A seguir, Tita fala sobre como robôs estão fazendo as vezes de professores, salas de aula que podem ir muito além de mesas e cadeiras e porque criatividade e imaginação serão os valores mais importantes de nossa sociedade. Para ela o futuro já começou.

O que é a Era da Imaginação?
Tivemos a Era Industrial e vivemos hoje a Era da Informação. Muitos futurólogos consideram que a próxima será a da Inteligência, mas ela só chegará quando as m'quinas pensarem melhor que nós. Estamos em uma transição que chamo a Era da Imaginação. É um período de reformulação, não só para o trabalho, educação e relacionamento, mas para o que significa ser humano. Nós integraremos cada vez mais a tecnologia. Essas mudanças já podem ser vistas na educação.

Como?
Parte da Era da Imaginação é re-imaginar sistemas, e a educação é um dos que mais necessita de um novo pensamento. Nas escolas, temos do uso do iPads a aulas ministradas por robôs. Os modelos mais avançados são autônomos, guiados por software de inteligência artificial com rastreamento de movimento e reconhecimento de fala. As máquinas começaram a aprender a ensinar, tornando-se informadas sobre os mais diversos assuntos. Não é um conceito, mas um modelo já implantado em países como a oreia do Sul.

Teremos aulas em cenários virtuais?
Sim. Esses ambientes digitais podem recriar espaços inusitados para o aprendizado, como o fundo de um oceano, com corais sendo destruídos pelo aquecimento global. Um ambiente virtual de uma faculdade de medicina, por exemplo, pode se parecer a uma réplica gigante de um coração humano. Assim, os estudantes poderão explorar o funcionamento desse órgão vital em um nível antes inatingível no ensino à distância."




Fonte: Revista Galileu, outubro 2012








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